Suécia e Inglaterra entraram em campo nesta quinta-feira (17), às 16h (de Brasília), para disputar uma das partidas mais aguardadas das quartas de final da Eurocopa Feminina 2025.
Donas de campanhas seguras na fase de grupos, as duas seleções carregam o peso de suas tradições no futebol europeu.
Enquanto a Inglaterra é a atual campeã continental, a Suécia tem longa trajetória de protagonismo em grandes torneios e busca voltar ao topo.
O confronto prometeu equilíbrio, intensidade e um alto nível técnico. No fim das contas, entregou uma super disputa até os pênaltis para a conquista da vaga das semifinais.
Primeiro tempo
A Suécia abriu o placar logo aos dois minutos de jogo, com Kosovare Asllani e ampliou aos 25 com Stina Blackstenius, fechando o primeiro tempo com 2 a 0.
As suecas dominaram tecnicamente, explorando a vulnerabilidade do lado esquerdo da defesa inglesa e se posicionando com precisão para anular a construção ofensiva adversária.
Apesar de ter mais posse de bola, a Inglaterra sofreu com a efetividade sueca: até o intervalo, foram quatro finalizações da Suécia contra três das inglesas.
O estilo refinado das suecas, com marcação alta e leitura de espaços, surpreendeu o time inglês, que teve dificuldades em traduzir o domínio em oportunidades claras de jogo.
Segundo tempo
No segundo tempo, a Inglaterra mudou o panorama com substituições decisivas e pressão crescente.
Lucy Bronze marcou aos 79 minutos, cabeceando após um cruzamento de Chloe Kelly, que entrou e desequilibrou a defesa da equipe da Suécia.
Logo depois, aos 81, Michelle Agyemang completou o empate no tempo regular, finalizando bem no rebote.
A Inglaterra, durante os 45 minutos finais de partida, pode demonstrar aos torcedores de Futebol Feminino porque deve ser considerada uma das grandes seleções do mundo.
Com um incrível poder de recuperação, usando novas energias vindas do banco, a equipe conseguiu mudar a partida e levou decisão para prorrogação e pênaltis.
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Após os 90 minutos
Na prorrogação, o jogo ainda se manteve indefinido, com as duas equipes criando chances, mas sem alterações no placar.
Apesar do cansaço evidente nas jogadoras pelos longos minutos em campo, a decisão foi para o momento mais crítico: os pênaltis.
A disputa foi um caos, com 14 cobranças e várias defesas e erros das atletas. Destacaram-se a goleira inglesa Hannah Hampton, que impediu chutes importantes das oponentes, e a sueca Jennifer Falk, que falhou na cobrança que poderia levar a Suécia para a próxima fase.
Alessia Russo converteu a cobrança inicial para as inglesas. Lucy Bronze foi decisiva ao cobrar com firmeza, e Smilla Holmberg, da Suécia, chutou por cima do gol, selando o triunfo por 3 a 2 nos pênaltis para a Inglaterra, que chega às semifinais da competição e busca defender o último título da Euro Feminina.
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